Como cuidamos das águas residuais

A rede de saneamento não é caixote de lixo!

Nem toda a água distribuída pela rede pública é diretamente consumida. Alguma, depois de sujeita a várias utilizações é rejeitada sendo por isso designada por água residual, podendo, de acordo com a sua proveniência distinguir-se em três categorias:

Águas Residuais Domésticas │ Águas Residuais Industriais │ Águas Residuais Pluviais

Portadoras de diferentes tipos de poluição, em função da sua proveniência, as águas residuais acabam, no seu conjunto, por ter um impacto ambiental negativo se não forem recolhidas de forma adequada e posteriormente tratadas.

O saneamento de águas residuais tornou-se pois um imperativo para as sociedades atuais, a fim de reduzir ao mínimo a poluição dos rios, dos lagos, dos lençóis subterrâneos e de todas as restantes linhas de água. A manutenção de adequadas condições de salubridade nas áreas urbanas é constituída essencialmente pelas seguintes fases:

1. Recolha das águas residuais domésticas e industriais;

2. Condução ou transporte até uma estação de tratamento;

3. Tratamento eficaz e posterior devolução ao meio natural em condições sustentáveis e em conformidade com a Legislação Nacional e Comunitária.

Esta atividade tem como função preservar a qualidade de vida no local e no meio em que vivemos; primeiro, porque desempenha um importante papel de proteção sanitária das populações; uma adequada recolha, transporte e tratamento das águas residuais evita, por exemplo, que as ribeiras e linhas de água do Concelho de Cascais, se se transformem em esgotos e em focos potencialmente difusores de doenças; depois, porque o saneamento contribui de uma forma decisiva para a manutenção da qualidade do ambiente e das atividades ligadas à água, quer se trate de turismo, piscicultura, ou outras, sem esquecer a agricultura e a indústria que também precisam de água para assegurar o seu desenvolvimento.